Escultura da grécia antiga
Escultura da Grécia Antiga é uma expressão que usualmente se refere às obras escultóricas criadas na Grécia entre o período Dedálico (650-600 a.C.), quando a arte grega começou a formar um estilo próprio original, e a época do seu último florescimento importante, na chamada era Helenística, que durou até cerca de 100 a.C., quando o país já estava sob domínio romano.
A escultura é uma das mais importantes expressões da cultura grega. Além de possuir grandes méritos artísticos intrínsecos, tanto no terreno do conceito como da técnica e da forma, foi instrumento utilíssimo, sendo veículo e ilustração de uma série de valores daquela sociedade, estando ligada a inúmeras esferas da vida e do saber, como a religião, a política, a ciência, a decoração de espaços e edifícios públicos, o esporte, a educação, e outras. Mais do que isso, inseminou uma grande variedade de outras culturas da bacia do Mediterrâneo, penetrou até a Índia durante a época de Alexandre, o Grande, exerceu decisiva influência sobre a escultura romana, como antes havia feito com a escultura etrusca, definiu muitos dos principais parâmetros da arte da Renascença e do Neoclassicismo, e é uma referência das mais relevantes mesmo nos dias de hoje para toda a cultura do Ocidente.
Centrada na representação do homem e de deuses antropomóficos, embora se manifeste também em uma grande diversidade de outros sujeitos, alguns dos cânones formais para o corpo humano que introduziu foram uma criação inédita na história da arte mundial, estabelecendo uma bem sucedida aliança entre a imitação realista e quase científica das formas naturais e sua idealização, e ainda hoje são largamente prestigiados como modelos de beleza. Também foi importante na inauguração de um novo ramo filosófico, a estética. Algumas de suas obras mais destacadas se tornaram ícones populares, como a Vênus de Milo, o Apolo Belvedere e a Vitória de Samotrácia, e os nomes dos seus artistas mais importantes, entre eles Fídias,