Escudo. Voz da Verdade.
Mas esta Aliança era provisória, apontava para a Nova Aliança (Jr 31,31-34) que foi selada com o sangue de Jesus Cristo (Mt 26,27; Mc 14,24; Lc 22,20). A este respeito, diz o Concílio Vaticano II: "A Palavra de Deus, que é poder de Deus para a salvação de todos os crentes, apresenta-se e manifesta a sua virtude de um modo eminente nos escritos do Novo Testamento. Pois, quando chegou a plenitude dos tempos, Cristo estabeleceu o Reino de Deus na terra, manifestou o seu Pai e a sua própria Pessoa com obras e palavras e completou a sua obra mediante a sua morte, ressurreição e gloriosa ascensão e com a missão do Espírito Santo (...). De todas estas coisas são testemunho perene e divino os escritos do Novo Testamento." (DV, 17)
O NOVO TESTAMENTO E A HISTÓRIA Escritos entre os séc. I-II d.C., em plena civilização greco-romana, os livros do Novo Testamento aparecem-nos na língua "comum" dessa civilização (o grego da koiné) e giram em torno da mensagem de Jesus. Por isso, os Evangelhos são a base de todos os outros livros do Novo Testamento, que, por sua vez, os explicitam e aplicam à vida prática. Mas não podemos compreender suficientemente a mensagem de Jesus nem os escritos que a explicitam, sem conhecermos as circunstâncias históricas em que nasceram.
Jesus anunciou a Boa Notícia da salvação apenas oralmente, em aramaico, a língua falada então