ESCRITORES DA LIBERDADE RESUMO
Os profissionais na escola não acreditavam na capacidade intelectual e criativa dos alunos que faziam parte do programa, realidade encontrada em diversas escolas, os alunos eram condenados pelo fato de serem filhos de imigrantes marginalizados, ou negros que moram nos bairros mais pobres da cidade ou mesmo americanos brancos que não tiveram um desempenho escolar satisfatório, eram considerados os piores alunos da escola, sem chance de almejarem um lugar nas universidades. A diretoria culpavam o programa, pela escassa demanda de alunos “capacitados”. Com a chegada da professora Erin Gruwell, essa realidade começa a ser modificada, ela enxerga uma oportunidade de fazer a diferença na vida daqueles alunos e sua primeira tarefa é quebrar a barreira nutrida pelos receios e medos de cada um.
Ela adota um método simples, porém, eficaz. Incentiva que todos escrevam um diário, livremente, expondo dramas vividos, poemas, receios, projeções. Dessa forma, cria um elo intimo com as dificuldades de cada um, o altruísmo e empatia abrem as portas para uma nova forma de ensinar. Dessa forma, os jovens estavam ali reunidos como uma espécie de castigo, por um período de educação formal obrigatória, sem que o corpo docente se sinta responsável por eles.
O aforisma grego “conhece-te a ti mesmo” soa revelador. O ser humano é um compilado vasto de sentimentos. Seus objetivos, limites e anseios quase sempre sofrem influência do meio no qual vivem, conhecer o próximo é compreender sua mente. Não é coincidência que o meio escolar habitualmente reflete a realidade