Escritores Da Liberdade Fundamentar
O filme nos remete a uma sala de aula, onde os alunos são considerados sem capacidade para pensar ou agir, inaptos.
Todo o contexto começa a se desenvolver com a chegada de uma professora que se assusta com o comportamento dos alunos. Trata-se realmente de aculturação, submissão de valores, falta de conteúdo.
O que a princípio foi um choque, passou a ser um desafio colocando a professora em primeiro plano, que passa a contribuir diretamente para a transformação de alguns indivíduos.
O filme é claro e inteligente. O uso da lei de ação e reação está presente do começo ao fim da história. Para cada ação bem empregada pela professora, uma reação positiva por parte dos alunos. O que parecia quase impossível de ser realizar, começa a mostrar-se com leveza racionalidade. Há interação entre professora e alunos, há cumplicidade no ensino-aprendizagem.
Em termos de comprometimento educacional, o filme é sem dúvida a visão ampla de como trabalhar o desenvolvimento intelectual dos indivíduos.
O filme encontra-se com o texto de Paulo Freire, quando refere-se ao positivismo em relação a postura e a os objetivos que devem ser cumpridos pela professora.Não só a formação acadêmica, mas também o empenho para realizar algo contribuem para o bom desenvolvimento dos alunos.
No texto de Freire reafirma a importância do professor como ser responsável pelos alunos, mas não implicações de parentesco.
No filme há uma maior aproximação da professora com seus alunos, uma preocupação em sociabilizá-los e prepara-los para o futuro.
Existe uma relação entre filme e o texto, principalmente no que se refere a pratica de ensino em que os educandos passaram a ser valorizados pelo educador, através de competência e responsabilidade.