ESCRAVIDÃO: UMA VIOLÊNCIA QUE AINDA NÃO TEVE FIM
Acadêmico: Joilson Pereira dos Santos
Professora - Tutora: Edileuza Saturnino da Costa
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso: História Turma:
Prática do Módulo 04
Matrícula:
18 de maio de 2013
Há algumas décadas atrás, a escravidão não era vista como violência, e sim como uma maneira fácil dos senhores de engenho ganhar dinheiro com mão de obra livre, com o investimento apenas pela compra dos escravos os senhores de engenho desfrutavam desse trabalho até a morte dos mesmos, ou até mesmo quando eles se tornavam incapazes de trabalhar, incapaz de lhes dar algum lucro ou até mesmo incapazes de se reproduzirem.
Palavra chave: escravidão, educação, impunidade e crueldade;
1.0 INTRODUÇÃO: Quando falamos em escravidão, a primeira imagem que nos vem na memória é de negros africanos, que eram explorados pelos fazendeiros donos de cana de açúcar e roças de café. O que poucos sabem, é que não foram somente os negros que foram escravizados e sim índios nativos da região.
Hoje, em pleno século XXI ainda há escravidão, mas muitas pessoas não acreditam, por que, apesar de acontecer a todo o momento e a todo vapor ao nosso redor, ela não é tão visível por não deixar rastros de crueldade.
2.0 ESCRAVIDÃO
Como tentativa de solução à falta de braços para a lavoura canavieira, a escravidão africana teve inicio no Brasil na metade do século XVI. Os portugueses, brasileiros e mais tarde os holandeses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de rapadura do Nordeste. Os comerciantes de escravos vendiam os africanos como se fossem mercadorias, as quais adquiriam de tribos africanas que haviam feito prisioneiros. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos. Eram mais valorizados para os trabalhos na agricultura os negros Bantos, Benguela ou Banguela e do Congo, provenientes do sul da África.