Escravidão Morderna
Os tipos mais frequentes de escravidão moderna são a exploração sexual e exploração do trabalhador em fábricas ou na agricultura. Geralmente é oferecida uma oportunidade de emprego muito boa, com um bom salário e boas condições de trabalho, atraindo muito as pessoas, em especial as de baixa renda que não tem condições de sustentar suas famílias. Apenas quando chegam lá é que os trabalhadores percebem que as promessas não correspondem à realidade.
Quando existe um salário, é comum que sejam cobrados do trabalhador custos de alojamento, alimentação e higiene, independentemente da péssima qualidade do que lhes é oferecido. O preço cobrado é bem acima do que seria o valor de mercado, e assim o trabalhador contrai uma dívida maior do que o salário recebido. Ameaças e até mesmo agressões ocorrem caso o trabalhador tente uma demissão.
Existem, é claro, medidas com a intenção de erradicar a escravidão, como a criação da Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE), em agosto de 2003, órgão vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos que tem como função monitorar a execução do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, plano lançado em março de 2003, constituído de 76 ações, cuja responsabilidade de execução é compartilhada por órgãos do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, entidades da sociedade civil e organismos internacionais.