Escravidão: Diferença entre EUA e Brasil
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ
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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA
Escravidão: diferenças entre EUA e Brasil
Joyce Stenico
Orientador: Prof. Dr. Adalmir Leonidio
Piracicaba
2013
1. Introdução
A história como um todo pode ser vista como uma linha mestra e contínua de acontecimentos que se sucedem. Segundo Caio Prado Jr. “O sentido da evolução de um povo pode variar, acontecimentos estranhos e ele, transformações internas profundas do seu equilíbrio ou estrutura, ou mesmo ambas essas circunstâncias conjuntamente, poderão intervir, desviando-o para outras vias até então ignoradas”.
No séc. XV vários países, ao entrar num comércio marítimo, descobriram novos lugares para povoar ou somente para possuir recursos.
Essas nações mudaram seu rumo na história e acabaram transformando também a história de muito outros povos em escravidão e serventia.
2. Escravidão na América do Norte
2.1. Início
A história da escravidão nos Estado Unidos começa a partir do séc. XVII, mais precisamente, em 1619, em Virginia, onde atraca na costa norte americana o primeiro navio negreiro. Estes vindos para suprir a necessidade de mão-de-obra. A cultura do tabaco no Sul dos EUA alimentou o tráfico negreiro e como resultado, o censo americano de 1860 calculou uma população de mais de 4 milhões de escravos em todos os Estados Unidos. Somente 500 mil negros eram livres naquele tempo (VEJA, 1968).
2.2. Escravaturas e seus modelos econômicos – Eugene Genovese
A escravidão possui dois modelos econômicos opostos: o norte em expansão econômica graças à industrialização, à proteção do mercado interno e a mão-de-obra “livre” e assalariada. Já os estados do sul numa economia baseada na plantação e no escravismo.
Duas categorias de análise para a escravidão que muito explicativas para Genovase são: o caráter senhorial (senhorialismo,