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O presente material é um resumo para orientação dos estudos quanto aos principais temas abordados nesta matéria, sendo necessária a busca por bibliografias especializadas para o devido aprofundamento acerca do assunto.
Os conceitos foram retirados de questões de provas das principais bancas como Cespe, Cesgranrio e Fundep, além do livro-apostila "Obras Jornalísticas
- Uma Síntese, da editora Vestcom.
Sociologia da Comunicação
O interacionismo simbólico, com raízes no behaviorismo, surgiu do esforço de alguns sociólogos em compreender as interações existentes entre as pessoas e o seu reflexo na sociedade. Entre os autores desta perspectiva encontramos George Herbert Mead (1934), Manford Kuhn (1954), Charles
Horton Cooley (1964), Herbert Blumer (1969) e W.I. Thomas (1978).
A proposta do interacionismo simbólico aponta no sentido de que “a realidade social é o que as pessoas pensam que é”, o que significa que as interações sociais são determinadas pelos significados partilhados pelas pessoas ao interagirem. Para ser eficaz tem de haver um sentido partilhado. Esta eficácia é também resolúvel, em parte, pelo contexto que ajuda a reduzir as zonas de ambiguidade. Contudo, o contexto não resolve o problema do sentido sem que existam regras comunicacionais e interpretações partilhadas. “O interacionismo simbólico adota a posição do individualismo metodológico, encarando o processo social como o resultado da ação individual e negando qualquer realidade às ‘estruturas’ sociais” (Scott, 1997, p.104).
Hebert Blumer resgatou e deu continuidade às ideias de George Herbert
Mead. Assim, num artigo de 1937, intitulado “Man and Society” (Homem e
Sociedade) Blumer deu nome e fundamentou o interacionismo simbólico com base em três premissas derivadas do pensamento de Mead:
• O modo como um indivíduo interpreta os fatos e age perante outros indivíduos e coisas depende do significado (ou significados) que ele atribui a esses