Escolhas de regimes de capitalização nas empresas
Introdução
Seguindo do princípio de que a transformação do valor do dinheiro no tempo só pode ser feita a partir da determinação dos juros, ou seja, do custo do dinheiro ao longo do tempo, iremos analisar qual o regime de capitalização– ou geração de rendimentos - mais adequado à aplicação e captação de recursos em uma organização.
As diferentes formas de geração dos rendimentos (juros) é que denomina os regimes de capitalização.
Conforme esta geração ocorra sobre os próprios rendimentos ou não, temos os regimes de capitalização composta e simples. Porém ao optar por um ou outro, é necessário avaliar o período de tempo da aplicação e a taxa de juros proposta.
Justificativa
A matemática financeira é a ferramenta usada para que possamos agir, investir e obter lucros de maneira mais acertada e coerente.
Tendo a possibilidade de avaliação de qual dos regimes é o mais acertado em determinada situação, poderemos obter mais lucros e trabalharmos num ambiente de sinergia financeira.
A definição dos juros simples e compostos e a correta escolha entre a aplicação de um ou de outro nas aplicações financeiras é o que define um projeto de sucesso ou não.
Desenvolvimento
Uma empresa bem desenvolvida e preocupada com o seu presente e futuro financeiro, preocupa-se em aplicar o seu capital de maneira mais eficaz possível. O capital inicialmente empregado – PV - pode crescer devido aos juros segundo duas modalidades:
• JUROS SIMPLES: só o capital inicial rende juros, ao longo da vida do investimento.
• JUROS COMPOSTOS: após cada período, os juros são incorporados ao capital e passam, por sua vez, a render juros. Ou seja: o juro de cada intervalo de tempo é incorporado ao capital inicial e passa a render juros também. O período de tempo considerado é, então, denominado período de capitalização.
É importante lembrar que não devemos confundir o juro com o lucro, tendo em vista que o primeiro é