Escolha da profissão
Uma forma de diminuir a pressão é saber que a escolha profissional na adolescência não é necessariamente definitiva. Vários caminhos podem surgir durante a faculdade e o mercado de trabalho exige muitas vezes adaptações na carreira. É comum encontrar engenheiros trabalhando na área de finanças, arquitetos se dedicando à área comercial, economistas cuidando de marketing, etc. É bom destacar também que uma mudança não significa fracasso, mas sim a aceitação de desafios que a vida vai trazendo.
De acordo com a psicoterapeuta, pós-graduada em psicopedagogia e mestre em psicologia social Heloisa Helena de Castro Yoshida, o homem só dorme em casa. A vida de cada um é a sua carreira, pois é através dela que ele ganha o seu sustento, constrói sua família e materializa seus sonhos. “Com a sociedade do conhecimento, todos os profissionais atualmente estão sendo muito exigidos. A competência tem sido um fator de diferença. Se a escolha da profissão for mal feita, isso vai interferir diretamente na vida daquele indivíduo. Uma atividade satisfatória, prazerosa, pode ser um diferencial”, orienta.
O jovem, quando escolhe a profissão, deve conhecer qual é o seu perfil comportamental. Precisa saber se é comunicativo, se tem o perfil de liderança, se possui facilidade de relacionamento e, principalmente, se sabe ouvir.
Testes vocacionais
Os testes vocacionais não fazem milagres, não têm o poder de apontar uma única profissão a ser seguida. Para muitos especialistas, representam “um bom norte” acerca de aptidões e interesses. Fazendo perguntas, muitas vezes de aparência tola, esses testes conseguem colher pistas das impressões de uma pessoa sobre um campo profissional.
“Os testes vocacionais, ou seja,