escolha da madeira
A identificação de uma árvore depende, portanto, da disponibilidade dessas características morfológicas. Ocorre que a presença dos órgãos reprodutores da árvore é efêmera, o que dificulta, por exemplo, a sua identificação nos trabalhos de inventário florestal. No processo de extração e de transformação da árvore em madeira serrada, obviamente, as características morfológicas do vegetal, necessárias para a identificação, são eliminadas.
A identificação da madeira pode fazer-se mais ou menos minuciosamente, conforme as exigências do trabalho que vamos executar. Assim, a identificação mais vulgar é baseada na simples observação, a olho nu, e nos conhecimentos que a cultura ou experiência dão a quem a vai utilizar; podemos, sempre que seja necessário, recorrer à identificação botânica, baseada nos conhecimentos dos especialistas; enfim, podemos ainda recorrer aos laboratórios onde, na observação e no estudo, se poderão usar aparelhos especiais, inclusive o microscópio.
As madeiras utilizadas em construção são troncos de árvores. Destingiu-se em duas categorias principais de madeiras.
a) Classificação das madeiras
A classificação de uma árvore, matéria-prima para a produção de madeira serrada, é realizada considerando principalmente os seus órgãos reprodutores (flores e frutos), como também outras características morfológicas da árvore (casca, folhas etc.).
Madeiras duras – provenientes de árvores frondosas (dicoitiledôneas, da classe Angiosperma, com folha achatada e larga), de crescimento lento, como peroba, ipê, aroeira, carvalho etc.; as madeiras duras de melhor qualidade são também chamadas madeiras de lei.
Madeiras macias – provenientes em geral das árvores coníferas (da classe Gimnosperma, com folhas em forma de agulhas ou escamas, e sementes agrupadas em forma de cones), de crescimento rápido, como pinheiro-do-paraná e pinheiro bravo ou pinheirinho, pinheiros europeus, norte-americanos etc.
Essas categorias distinguem-se pela