Escolas Públicas
A escola pública e classes sociais em Marx: Alguns apontamentos.
Com base nos textos estudados, podemos afirmar que a escola nos moldes atuais surgiu em 1789 com a Revolução Francesa. Esta luta resultou no declínio da velha sociedade feudal e a formação da sociedade liberal. A escola burguesa teve como princípios norteadores a liberdade, igualdade e fraternidade, baseado na Declaração dos direitos do homem e do cidadão. Essa estrutura é resultado do modo de produção capitalista, que estava sendo imposto a todos naquele momento.
A burguesia era uma classe recém criada, porém era revolucionária e já possuía poder supremo sobre a sociedade. Esta propunha uma nova concepção de homem, e consequentemente uma nova concepção de ensino, que correspondessem às mudanças econômicas. As crianças brancas e de classe média do meio urbano e católicas eram privilegiadas e as demais que não faziam parte desse meio, não eram consideradas parte integrante deste sistema. A doutrina liberal atribui à educação escolar papel preponderante na construção da sociedade. Neste sentido, é na direção de uma ordem liberal que a escola deverá ser organizada.
Com o passar dos anos, a escola pública recebeu diferentes adjetivos. Na década de 70 seu método foi denominado tecnicista, em 80 era considerada elitista, excludente, reprodutora e burocrática. Já em 90, foi considerada incompetente e seus profissionais improdutivos.
Desde o princípio, a divisão de classes está presente nas sociedades, mas foi com o desenvolvimento industrial, que a divisão em duas grandes classes ficou ainda mais evidente, sendo elas a burguesia, detentora do poder da propriedade privada e o proletariado, da força de trabalho. Com isto surge a necessidade de um sistema de ensino que transmita o conhecimento de forma sistematizada para atender este novo homem., o qual deverá ser formado sob as virtudes do caráter, da honra, da coragem, do altruísmo e da