Escolas na idade media

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Escolas Paroquiais
No quadro da cidade romana, cada comunidade cristã organiza-se tendo à sua cabeça um bispo - episcopos, que quer dizer vigilante – eleito pelos fiéis. Com o número crescente de igrejas, os bispos localizam-se apenas nos centros mais importantes, enquanto se desenvolve, nas outras cidades, o papel dos presbíteros – do grego presbyteroi, os anciãos – donde vem a palavra francesa “prêtre”, sacerdote.
Foi nestas cidades que surgiram as Escolas Paroquiais (ou Presbitérias). As primeiras remontam ao século II. Limitavam-se à formação de eclesiásticos, sendo o ensino ministrado por qualquer sacerdote encarregado de uma paróquia, que recebia em sua própria casa os jovens rapazes. À medida que a nova religião se desenvolve, passa-se das casas privadas às primeiras igrejas nas quais o altar substitui a tribuna. O ensino reduz-se aos salmos, às lições das Escrituras, seguindo uma educação estritamente cristã.

Escolas Monásticas e Episcopais

A passagem de uma comunidade cristã minoritária, composta por fiéis prontos a enfrentar o martírio, a uma Igreja vitoriosa, mesmo dominadora, traz consigo um relativo enfraquecimento da fé. É neste clima que nasce, no Egipto (o progresso global do cristianismo foi mais precoce no Oriente do que no Ocidente), no fim do século III, o movimento eremita, que traduz a revolta dos seus adeptos contra um tal abrandamento. Retirando-se para o deserto, só – monos, em grego, donde a palavra francesa “moine”, monge - o eremita leva aí uma vida ascética de prece e de meditação, perturbada apenas pela visita daqueles que são atraídos pela sua reputação de sabedoria e santidade.
No século VI, S. Bento de Núrcia elabora, no Mosteiro de Monte Cassino, na Campânia (Itália), a regra - regula - que tantos mosteiros viriam a adoptar. Esta regra recomenda que os monjes permaneçam num mesmo lugar, façam voto de pobreza e de castidade, prestem obediência ao abade – do grego abbas, que significa pai - pratiquem a hospitalidade e a

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