escolas funcionalista e estruturalista

3.2 Escola Funcionalista
A escola funcionalista estuda os povos isolados de todos os extremos da terra, podendo desenvolver uma teoria que aponta para a determinação da funcionalidade de certas instituições sociais sobre as formas de existência cultural e também as opções de produção material de sobrevivência. Esta escola defende a predominância da cultura sobre a economia e a política.
O mérito do funcionalismo antropológico seja na versão de Bronislaw Malinowsky e de Radeliffe-Brow, foi sem dúvida, perceber e defender a ideia de que o desenvolvimento dos grupos humanos está permeado por valores, que constituem uma cultura própria e diversificada, e que em última análise, para compreender é preciso entender as funções das instituições culturais de cada povo, como por exemplo, as formas diversas do parentesco e das funções da família. A partir dessas funções das instituições culturais é que os grupos humanos vão desenvolver suas estratégias de vida e sobrevivência material.
A crítica que se faz à Escola Funcionalista é que, ao privilegiar as funções das instituições socioculturais, de forma idealista se deu autonomia e predominância das particularidades como parentesco, religião, economia sobre as condições concretas de existência.

3.3 Escola Estruturalista
A crítica da Escola Estruturalista é que as funções de certas instituições culturais não revelam por si mesmas as combinações e os sistemas decorrentes de organizações específica dos grupos humanos. Esse conjunto de relações e formas sociais de existência material é que Lévi-Strauss vai denominar estrutura. Uma estrutura, nesta visão, é o conjunto de relações sociais específicas de uma determinada organização da produção para vida em grupo, como no caso de parentesco e liderança mágica, que está na origem das funções superficiais observáveis das instituições culturais. Por isso, uma estrutura social não é imediatamente observável, pois ela está no substrato da vida real, como na origem e por detrás da