Escolas Clássicas da Administração
O pioneiro da Teoria Clássica, Henri Fayol, é considerado – juntamente com Taylor – um dos fundadores da moderna Administração. Definiu as funções básicas da empresa, o conceito de Administração, bem como procedimentos universais a serem aplicados a qualquer tipo de organização ou empresa. (CHIAVENATO, 2004, p.74)
A abordagem clássica da administração teve origem com alguns fatores gerados pela revolução industrial:
1. O crescimento acelerado e desorganizado das empresas.
2. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações a fim de melhor aproveitar os recursos e a mão de obra, enfrentar a concorrência, evitar desperdícios etc.
Fayol desenvolveu a Teoria Clássica, cujo foco era o de aumentar a eficiência da empresa a partir da otimização da estrutura da organização, de acordo com os seguintes princípios:
1. Divisão de trabalho, a designação de tarefas específicas para cada indivíduo, resultando na especialização das funções e separação dos poderes.
2. Autoridade e responsabilidade, sendo a primeira o direito de mandar e o poder de se fazer obedecer, a segunda a sanção (recompensa ou penalidade) que acompanha o exercício do poder.
3. Disciplina, o respeito aos acordos estabelecidos entre a empresa e seus agentes.
4. Unidade de comando, de forma que cada indivíduo tenha apenas um superior.
5. Unidade de direção, um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam ao mesmo objetivo.
6. Subordinação do interesse individual ao interesse geral.
7. Remuneração do pessoal, de forma eqüitativa e com base tanto em fatos externos quanto internos.
8. Centralização, o equilíbrio entre a concentração de poderes de decisão no chefe, sua capacidade de enfrentar suas responsabilidades e a iniciativa dos subordinados.
9. Cadeia de comando (linha de autoridade), ou hierarquia, a série dos chefes desde o primeiro até o ultimo escalão, dando-se aos subordinados de chefes diferentes a autonomia