ESCOLAS cHEIAS , cADEIAS VAZIAS
O conceito ansiedade não envolve um critério unitário, principalmente no contexto psicopatológico. A ansiedade pode ser definida como um conjunto de manifestações somáticas – aumento da frequência cardíaca e respiratória, sudorese, tensão muscular, náusea, vazio no estômago, tonteira – e psicológicas – apreensão, alerta, inquietude, hipervigilância, dificuldade de concentração e de conciliação do sono, entre outros É definida, ainda, como um estado ou sensação de desassossego, agitação, incerteza e temor resultante da previsão de alguma ameaça ou perigo, geralmente de origem intrapsíquica, cuja fonte é desconhecida ou não pode ser determinada.
Com base na hipótese de que o o estado emocional interfere na variabilidade da pressão arterial, pesquisaram-se os efeitos da felicidade, da raiva e da ansiedade em pacientes com hipertensão arterial borderline e concluiu-se que os três estados emocionais elevam a pressão arterial, encontrando-se forte associação entre a intensidade da ansiedade e a pressão arterial diastólica expõem que estudos com pacientes com doenças coronarianas e psiquiátricas, bem como amostras baseadas na comunidade, sugerem que transtornos de ansiedade podem estar associados a maior mortalidade, particularmente morte cardíaca repentina, e maior morbidade cardiovascular. Evidências anteriores sugerem que pacientes psiquiátricos com transtorno de pânico tinham maior índice de mortalidade. Estudos de Frasure-Smithetal.associam altos níveis de ansiedade a pior prognóstico e maior recorrência de eventos cardíacos pós-infarto do miocárdio em pacientes coronarianos, embora os achados sejam inconsistentes. Os estudos que examinam a influência da ansiedade no risco de doenças cardiovasculares entre os homens são geralmente positivos, mas a associação entre as mulheres é menor, e algumas evidências clínicas sugerem que a ansiedade pode ser protetora.No estudo de Muriel et al., que analisou a relação entre a ansiedade, a personalidade