escolarizacao das raparigas
África é um continente com níveis de escolaridade ainda baixos, com aproximadamente um terço da população sem acesso a educação de entre esse número a maior parte incide no sexo feminino devido a diversos factores tais como: culturais, sociais, económicos, e religiosos. (Collieri, 2000)
A exclusão da rapariga na educação é um fenómeno com maior concentração nas zonas rurais. Os níveis de desistência da rapariga na educação especialmente as raparigas das zonas rurais agravam - se ainda mais pelos obstáculos sócio - culturais que a rapariga encontra durante o processo de crescimento e que não só contribuem para o seu baixo rendimento escolar, como lutam contra a progresso das mesmas e desencorajam às, em geral a sua educação. Entre as barreiras culturais figura a baixa valorização dada a educação da rapariga e, que desencorajam o investimento das famílias nelas. (Collieri, 2000)
As famílias preferem investir na educação dos rapazes na racional que os rapazes garantem a continuação da linhagem, enquanto uma vez casadas saem dela. As famílias esquecem se dos benefícios sociais da educação da rapariga (por exemplo: No seio de uma população feminina educada reduzem drasticamente os índices de mortalidade infantil e mortalidade materna; A educação da mulher contribui em grande escala para o aumento da renda familiar) e das implicações negativas da falta de alfabetização da rapariga.
Algumas implicações negativas da falta de escolarização da rapariga:
Casamentos prematuros;
Elevada taxa de natalidade;
Elevada taxa de mortalidade materna;
Falta de informação no que diz respeito ao planeamento familiar;
1.1.Problema de Estudo
Em Moçambique a incidência de analfabetismo é verificada de região para região, mas todas tem uma particularidade em comum, as raparigas são as menos alfabetizadas. Nas zonas rurais a desistência da rapariga à educação é um fenómeno com maior incidência.
Na localidade de Mapinhane, distrito de Vilanculo nota se um índice de