escolar
Os primeiros anos do século XIX foram marcados pela expansão territorial. Em 30 de abril de 1803, os Estados Unidos compraram a
Louisiana à França por 15 milhões de dólares, mais do que duplicando o território do país. As terras indígenas foram sendo apropriadas pelos brancos. Doze estados, entre 1791 e 1845, juntaram-se aos 13 iniciais: Vermont (1791),
Kentucky (1792), Tennessee (1796), Ohio (1803),
Louisiana (1812), Indiana (1816), Mississippi
(1817), Illinois (1818), Alabama (1819), Maine
(1820), Missouri (1821) e Flórida (1845). Este último foi comprado em 1819, por cinco milhões de dólares, à Espanha, após ter sido invadido por tropas comandadas pelo general Andrew
Jackson em 1812.
Após a promulgação da Constituição americana (1787), os Estados
Unidos tiveram como primeiro presidente George Washington
(1789-1797), que lançou um programa econômico para desenvolver a indústria, o comércio e as finanças. O objetivo era fortalecer as estruturas capitalistas do jovem país, que, no final do século
XVIII, contava com uma população de 3,5 milhões de habitantes e ocupava apenas a costa atlântica (leste) da América do Norte.
Mas para se tornar um grande país, os Estados Unidos precisavam ser um país grande. Isso significava expandir o território. Uma expansão que custaria milhões de vidas humanas - a de índios e mexicanos, especialmente.
Em menos de um século, através da política de expansão territorial, o país alcançou a costa do Pacífico. E, após atravessar uma guerra civil, no final do século XIX, já era uma grande potência internacional.
Na primeira década do século XIX, já com uma população de 7 milhões de habitantes, o governo americano concentrou os esforços da nação na conquista do Oeste, incentivando a expansão territorial em direção ao
Pacífico. Os colonos pioneiros que se estabelecessem naquelas regiões