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Porém, o desequilíbrio em si não é o problema, e sim a grande diferença de custos e a adequação a cada um dos modais. Por exemplo: para a safra de grãos de 2013, que segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) está prevista para 184 milhões detoneladas (10,8% maior que a safra passada), os transportes mais adequados são prioritariamente os modais ferroviário e aquaviário (marítimo, cabotagem e hidroviário), ideais para grandes volumes, longas distâncias e de baixo valor agregado, e não o transporte rodoviário de cargas (TRC), que é adequado para produtos de médio e alto valor agregado para médias ecurtas distâncias e para operações “porta a porta”. Matriz de transportes
Para uma análise um pouco mais detalhada vamos analisar cada modal: Transporte rodoviário O TRC (Transporte Rodoviário de Cargas) é, segundo a matriz de transportes, de longe o mais utilizado (59%), e bom (custo e agilidade) para operações “porta a porta”, para produtos de médio e alto valor agregado para médias e curtas distâncias, como já citei acima. Entretanto existem grandes distorções, como por exemplo o transporte de grãos do Mato Grosso para os portos de Santos e Paranaguá.Além da distorção citada acima, o TRC enfrenta um grave problema devido à deficiência da infraestrutura, ou seja, em grande parte do País as estradas estão em péssimo estado de conservação (buracos, acostamento, etc), e naquelas em bom estado os pedágios são considerados elevados.Recentemente foi aprovada a lei 12.619/12 que regulamenta a jornada de trabalho, que por um lado eleva a segurança nas estradas, mas por outro causa apreensão devido à falta de locais adequados para o