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Isso aconteceu porque, depois da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida em dois países, Alemanha Ocidental (aliada aos Estados Unidos) e Alemanha Oriental (aliada à União Soviética). Entre 1949 e 1961, cerca de 2,5 milhões de alemães que viviam no lado leste, de governo comunista, foram para o oeste, incluindo um grande número de trabalhadores especializados, profissionais e intelectuais. Muitas pessoas preferiam viver na Alemanha Ocidental. A perda de toda essa mão de obra ameaçou a sobrevivência econômica da Alemanha Oriental. Por isso, durante a madrugada do dia 13 de agosto de 1961 o muro foi construído. Foi traumático para as pessoas que tinham parentes e amigos do outro lado. O muro só foi derrubado em 1989.
O muro original foi feito com arame farpado e blocos cilíndricos, depois substituídos por uma parede de concreto com cerca de 5 metros de altura, encimado por arame farpado. Era vigiado por guardas armados, cães e torres de segurança, e havia minas em alguns pontos. Na década de 1980, esse muro, fortificado com cercas elétricas, se estendia por cerca de 160 quilômetros, dividindo a cidade de Berlim em duas partes: Berlim Ocidental e Berlim Oriental
O Muro de Berlim se tornou o símbolo da Guerra Fria: ao dividir a cidade, dividia a Europa em dois blocos, Ocidental e Oriental. De um lado, a República Federal da Alemanha (RFA) e o bloco ocidental, dos países capitalistas; de outro, a República Democrática Alemã (RDA) e os países socialistas ligados ao regime soviético.
O muro tornou-se um constante desafio. Cerca de 5 mil alemães do leste conseguiram cruzá-lo, de diversas maneiras, chegando ao lado oeste da cidade em segurança. Outros 5 mil foram capturados e presos e 191