Escola e doutrina americana de contabilidade
Desde o início do século XIX e até as primeiras décadas da segunda metade do século XX floresceram, na Europa, grandes escolas de pensamento científico da Contabilidade, França, Alemanha, Itália, foram os países onde se criaram as mais copiosas e influentes doutrinas (Contismo, Neo-Constimo, Personalismo, Controlismo, Neo-Controlismo, Reditualismo, Patrimonialismo, Positivismo, Aziendalismo).
Na Itália, onde a efervescência cultural científica contábil foi das mais vigorosas, muitas escolas se formaram, capitaneadas por expoentes intelectuais. A Europa, pois, com seriedade, desenvolveu vasta matéria teórica e lógica, arrefecendo-a apenas há algumas décadas passadas, em razão da pressão dos Estados Unidos, estes praticamente impondo as suas normas pragmáticas, tendo como veículos de ação, basicamente, instituições financeiras e as multinacionais de auditoria, poderosas empresas de altíssimos faturamentos.
Quem analisa o pensamento contábil europeu, a partir das obras dos fins do século XIX, pode observar o rigor do método e a seriedade como se tratou o fenômeno ocorrido com o patrimônio das empresas e das instituições. O que importou aos grandes intelectuais, como indagação epistemológica, foi o bem determinar o objeto de estudos, a finalidade, a metodologia contábil; a meta dos mesmos não foi a de como se registrar, nem como se demonstrar apenas, mas, sim entender o que acontece com a riqueza, para que ela serve, como dela se deve servir o homem para que este alcance os propósitos eficazes em seus empreendimentos. Entenderam os consagrados gênios de nossa disciplina ser preciso conhecer as causas que imprimiam modificações no patrimônio e que tinham como consequência a prosperidade ou o definhamento das organizações. Os europeus formaram suas escolas procurando conhecer as relações que guiavam as mutações dos bens. A contabilidade passou por um importante amadurecimento, tornando-se uma disciplina