Escola e diversidade étnico-cultural: um diálogo possível
Vivemos numa época caracterizada pela globalização e pelas migrações internacionais em que as sociedades se caracterizam como multiculturais. Com esta mobilização de diferentes grupos étnico-culturais há relações que se estabelecem mas que também podem originar sentimentos de intolerância, discriminação, preconceito, racismo, xenofobia e nacionalismo que fomentam a exclusão social destes indivíduos. O papel da escola deve ser o de promoção de valores de tolerância, solidariedade, cooperação e respeito pela diferença, procurando contribuir para a existência de justiça social. Deve-se sensibilizar para a promoção da educação inter/multicultural na escola, onde o professor necessita reconhecer e valorizar todas as culturas em presença e dinamizar atividades no âmbito da educação para a cidadania. Tendo em vista que a formação de professores é um meio para sensibilizar os docentes para a dinamização de práticas interculturais, deve-se propor uma ação de formação contínua neste âmbito. Considera-se importante a troca de experiências e diante disso se faz necessário dá uma atenção as praticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores diante dessa diversidade e um posicionamento da escola ante racismo e discriminação racial. Professores negros e pesquisadores estão tentando levar para as escolas abordagens que falem do processo de luta e resistência negra, para que assim, a sociedade possa desconstruir o preconceito incumbido nela em relação aos negros criando-se assim, uma identidade étnico – racial. Vários são os caminhos apontados para essa construção. O primeiro deles refere-se a formação de professores, tendo que está em seu currículo a questão racial como um ponto a ser discutido. Outro caminho, é a inclusão de matérias e materiais que abordem dentro das escolas a historia do negro, devendo isso, fazer parte de