Escola Rural
ALVES, Ivanir Gonçalves1
LIMA, Elisangela Pontes da Silva Moreira2
MARINHO, Eliete Felizardo3
RESUMO:
Todas as escolas “tradicionais”, qualquer que seja o seu contexto – uma aldeia, um bairro ou o centro de uma cidade, são as expressões de um modo de entender e de pôr em prática umas das educações que estão esgotadas, não por própria vontade, mas pela vontade do meio em que se desenvolve. Pelo menos se essa tradição se associa a sistemas e a atuações que privilegiam o peso da autoridade, das formalidades, do saber ditado e imposto. Uma tradição que ao responder a condutas que cresceram e se expandiram com as cidades, está, todavia, mais patente nas comunidades rurais, às quais em geral sempre se tratou com pouca honestidade, ignorando as suas expectativas, interesses e aspirações. Nada ou muito pouco dessa escola tradicional deverá permanecer, o que não significa questionar a sobrevivência da escola.
PALAVRAS CHAVE: Escola. Tradição. Ensino. Alun
INTRODUÇÃO
Com a construção da Escola Estadual “Reinaldo Dutra Vilarinho”, realizou-se o sonho dos pais e alunos, até a qualidade de vida mudou. Hoje eles não precisam levantar muito cedo, para ir à escola, à distância de casa até a escola é bem menor, só não alcança o objetivo desejado, aquele que não quer.
Antes, os alunos se deslocavam de suas casas e percorriam 72 km para estudar na cidade. Onde sofriam muito com os transtornos encontrados na estrada como fome, sono, cansaço. Muitos alcançaram os objetivos outros não.
Na realidade a escola R. D. Vilarinho, está no décimo ano de existência e funcionamento.
No Brasil, é necessário ter cautela na definição de cidade como lugar de destino de populações originárias do campo. Conheci, na Amazônia, na época mais intensa e crítica da expansão da fronteira agrícola, povoados com mais de dez mil habitantes, casas de adobe ou pau-a-pique, sem nenhuma característica propriamente