Escola pública e ensino religioso
Curso: Licenciatura em Pedagogia
Polo: ************
Disciplina: Língua Portuguesa Instrumental
Avaliação a Distância 1
Data: 10/08/2013
Aluna: *************
Resumo da reportagem Ensino Religioso e escola pública: uma relação delicada
Embora o ensino religioso seja permitido por lei, incluí-lo no currículo escolar não é aconselhável, visto que engloba vários fatores que podem gerar problemas para a escola, são eles: o caráter facultativo da disciplina que conduz a uma contradição aos objetivos pedagógicos, já que as escolas não oferecem atividades alternativas durantes as aulas de religião, mantendo os alunos ociosos em seu interior; a neutralidade e a laicidade destas instituições que precisam ser garantidas, mas configuram uma problemática já que estamos em um país com grande diversidade religiosa onde 64,6% são católicos, 22,2% evangélicos, 2% espíritas, 3% praticantes de outras religiões e 8% sem religião, assim, reprimir o proselitismo, atitudes preconceituosas, confronto religioso e manifestações de intolerância dentro do espaço escolar constitui algo difícil de ser assegurado, e por último, a preservação da essência da escola que precisa usar os seus dias letivos de forma a se alcançar o rendimento satisfatório de seus alunos no mundo do conhecimento, mudando as estatísticas atuais que apontam para uma ineficácia muito grande do processo de ensino. Cabe ressaltar também, que a questão moral utilizada por muitos como argumento na defesa do ensino religioso, facilmente se desmonta quando se desassocia Educação e Religião que possuem valores distintos, pois a primeira busca conquistar e desenvolver a autonomia moral dos alunos e a segunda tem caráter dogmático e heteronômico incontestável, além disso, a moral, tema importante a ser trabalhado, pode e deve estar inserida em todas as disciplinas e envolver toda a comunidade escolar.
Ainda assim, mais da metade das escolas públicas brasileiras incluem em suas