Escola Positivista
A escola positivista surge no século XIX principalmente na Europa, em oposição à escola clássica. Seus estudos se baseavam na analise observação e indução dos fatos.
Para a escola positivista o crime era fato humano e social, ou seja, a pena devia ter uma defesa social e não a tutela jurídica. Os pensadores positivistas fizeram uma ruptura com a idéia do homem como um ser racional capaz de exercer seu livre arbítrio. Para eles o criminoso estava preso a sua carga hereditária, que o fazia agir por impulso por forças que ele mesmo não tinha consciência.
Os principais pensadores dessa escola são: Cesar Lombroso, Enrico Ferri e Rafaelle Garófalo.
Cesar Lombroso criou a escola positivista adotando uma classificação que chamou de criminoso nato, teoria pela qual seria possível prever através de determinadas características se determinado individuo seria um criminoso. Lombroso relacionou certas características físicas, tais como tamanho da mandíbula, circunferência do crânio, etc., à psicopatologia criminal, o criminosos então pode ser diagnosticados pelas condições anatômicas de seus corpos.
A principal contribuição de Cesar Lombroso para a criminologia foi o método empírico utilizado, ou seja, a observação e a indução substituíram a especulação e o silogismo, superando o método abstrato, formal, dedutivo do mundo clássico.
Enrico Ferri buscava estudar os criminosos com base fatores econômicos e sociais. Com isso, chegou à conclusão de que “não bastava à pessoa ser um delinqüente nato, era preciso que houvesse certas condições sociais que determinassem a potencialidade do criminoso. (Lei de Saturação Criminal).”
Assim criou- se o chamado trinômio causal do delito: fatores antropológicos, sociais e físicos, ele ainda classificou os criminosos em 5 grupos distintos: nato, louco, habitual,ocasional e passional.
Já Raffaele Garófalo amplia o estudo da criminologia, sugerindo para esta um comportamento jurídico. Por essa razão é considerado por muitos o