Escola personalista
* Escola Personalista
* Francesco Marchi
* Giovanni Rossi
* Giuseppe Cerboni
A escola personalista também pode ser denominada como logismográfica, jurídico-personalista ou toscana. Foi fundada durante a segunda metade do século XIX e teve muitos seguidores como: Michele Riva, Francesco Bonalumi, clitofonte Bellini e especialmente Francesco Marchi, Giuseppe Cerboni e Giovanni Rossi.
O horizonte contábil dilatou-se nessa época, procurando forjar uma construção cientifica que demonstrou o estágio de maturidade alcançado pela contabilidade e pelos seus principais teóricos.
Para os teóricos do personalismo, as contas deveriam ser abertas a pessoas verdadeiras, físicas ou jurídicas, e o dever e o haver representavam débitos e créditos das pessoas a quem as contas foram abertas. Um dos primeiros idealizadores da teoria personalista das contas foi Marchi.
Marchi considerou a entidade como sendo totalmente confiada ao administrador, porque é ele o responsável por todo ativo e passivo da entidade , inclusive pelas próprias contas do proprietário. Em seu trabalho Marchi classificou as contas em quatro categorias: consignatários, correspondentes, administradores e proprietários. Para Marchi, as contas sempre se referiam a pessoas de carne e osso.
Marchi foi o iniciador e o cerboni o construtor da teoria personalista. Cerboni sempre teve a preocupação de desenvolver em seus trabalhos a possibilidade de sua aplicação a entidades estatais. Dentre as doutrinas estudadas por Cerboni, destaca-se a teoria logismográfica.
A natureza do pensamento logismográfico essa fundamentada no processo de inter-relacionamento do pensamento econômico , administrativo e contábil.
O pensamento logismográfico para Cerboni pode ser entendido como “um movimento interior de um setor da ação humana do qual o fato acidendal(
administrativo) é a manifestação real ”. O pensamento logismográfico era capaz de abarcar e sintetizar o mundo dos fatos