Escola Metódica

A Escola Metódica antes de mais nada teve como base exemplos de como não se deve exercer a prática historiadora, foi exclusivamente baseada em teorias positivistas tendo em Leopold Von Rake a fonte do programa teórico-metodológico para produção e elaboração de uma história onde as fontes eram essenciais, porém essas fontes deviam ser consideradas fontes seguras que revelaram a verdade sem necessidade de qualquer tipo de especulação filosófica, ou seja, o historiador tinha por objetivo a coleta de dados sem nenhum tipo de especulação mantendo desse modo uma uma relação passiva com fato histórico pesquisado.

Muitas foram as críticas voltadas para escola métodicas, por diversos motivos, afinal era de se questionar apenas o uso das fontes se distanciando de uma abordagem filosófica, dúvidas surgiam a todo tempo entre os historiadores, tendo como crítica o fato de que não se pode apenas criar história relacionando –a as fontes sem uma certa margem de dúvidas em cima desse fato, afinal a fonte por se só não diz tudo sobre determinado período, ou local. Porém segundo (Langlois & Seignobos, 1946: 223): “ A história nos faz compreender o presente, explicando-nos onde for possível,as origens do atual estado de coisas”. Para Langlois & Seignobos, dois grandes representantes juntamente com Ranke de ideais da escola metódologica, existiam dois tipos de documentos algumas vezes o fato passado deixando um traço material (um monumento, um objeto fabricado). Outras vezes, o que é mais freqüente, o traço do fato é de ordem psicológica: é uma descrição ou uma relação escrita, portante com base nesse fato podemos perceber as diferenças entre a geração da escola dos Annales, afinal não se tratava mais de um único tipo de documento, mais de dois tipos distintos e com a mesma importância para a historiografia em geral.

Fica portanto evidente a importância dos documentos na escrita historiográfica, porém uma questão toma conta desse fato, afinal até que ponto o