Escola Frankfurt
Na primeira metade do século XX, um grupo de intelectuais (filósofos e pensadores de outras áreas) alemães resolveram formar um grupo de estudos e discussão de temas e ideias diversos. Era formado, em boa parte, por intelectuais de origem judaica. Dentre eles, destacaram-se Theodor Adorno (1903 – 1969), Max Horkheimer (1895 – 1973), Walter Benjamin (1892 – 1940), Herbert Marcuse (1898 – 1979), Jürgen Habermas (1929...) dentre outros. Estavam ligados ao Instituto de Pesquisas Sociais, da Universidade de Frankfurt.
Os membros vivenciaram na pele os problemas advindos da dominação nazista na Alemanha e em outras partes da Europa, bem como suas consequências, como a perseguição implacável contra os judeus, o extermínio de muitos destes e a II Guerra Mundial. Sendo judeus, boa parte deles conseguiu fugir para outros países, principalmente os Estados Unidos da América, vindo a tornar-se, neste último, professores em grandes universidades. Sem dúvida, os E.U.A. beneficiaram-se muitíssimo da fuga ou deportação de intelectuais judeus da Europa. Walter Benjamin, desesperado num momento de sua tentativa de fuga, acabou por cometer suicídio.
Esses intelectuais foram fortemente influenciados pelo pensamento marxista, pelos estudos de Freud e outros pensadores anteriores e de seu tempo, bem como pelos acontecimentos que vivenciaram ao longo das décadas. Dentre os temas estudados por eles encontram-se a indústria cultural, o nazismo, a música, capitalismo, socialismo, economia e outros temas sócio-históricos e filosóficos.
O trabalho teórico da Escola de Frankfurt tomou o nome de Teoria Crítica. James Bohman (In:http://plato.stanford.edu/entries/critical-theory/) assim define:
“Teoria Crítica” em sentido restrito designa várias gerações de filósofos e teóricos sociais, na tradição marxista europeia ocidental, conhecidos como Escola de Frankfurt. De acordo com esses teóricos, uma teoria ‘crítica’ pode ser distinguida de