Escola Fisiocrata
Principais ideias econômicas:
Governo da natureza
A riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza em atividades econômicas como a lavoura, a pesca e a mineração. Portanto, encorajava-se a agricultura e exigia-se que as pessoas empenhadas no comércio e nas finanças fossem reduzidas ao menor número possível. Em um mundo constantemente ameaçado pela falta de alimentos, com excesso de regulamentação e intervenção governamental, uma economia com significativo desenvolvimento comercial e financeiro não se ajustava às necessidades da expansão econômica. Só a terra tinha capacidade de multiplicar a riqueza, contrariando o pensamento mercantilista de acumulação de metais.
Ordem Natural
O universo é regido por leis naturais, absolutas e imutáveis. Afirmavam os fisiocratas a existência de uma ordem natural, reguladora dos fenômenos econômicos. Declaravam tal ordem providencial, isto é, que a vida econômica se organiza e reorganiza automaticamente.
Concepção Natural do Excedente
Conforme esta tradição, apenas efetua trocas o homem que dispõe de produtos “supérfluos” (excesso sobre a subsistência), por meio dos quais virá a obter o que melhor lhe convier. Produção de subsistência significa pobreza homogênea, todos têm apenas o suficiente. É sempre excesso de bens em relação à subsistência, que assume forma derivada de rendimento e (indiretamente) de tributos. Portanto, toda a população viveria de produto agrícola, apropriando-se dele em proporções variadas, conforme sua posição na produção e nas relações de