Escola européia
Utilizam os conceitos da Semiologia e aplicavam a análise estrutural dos produtos culturais.
A partir da década de 60, sociólogos (Edgar Morin), semiólogos, estudiosos das significações (Roland Barthes) e estudiosos da cultura (Umberto Eco) passam a dar mais importância às “produções significativas” da indústria cultural do que aos meios de comunicação. Entram em cena estudos de filmes, revistas especializadas, histórias em quadrinhos, ficção na TV, entre outras produções.
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O produto cultural está estritamente determinado por ser caráter industrial de um lado, seu caráter de consumo de outro, sem poder emergir para a autonomia estética. Ele não é policiado e nem estruturado pela Arte.
Edgar Morin vê a cultura de massa como uma forte circulação de imagens, símbolos, ideologias e mitos referentes tanto à vida prática quando à vida imaginária.
Esses símbolos e mitos são acrescentados às culturas nacional e religiosa.
Ou seja, na escola e na igreja nos identificamos com símbolos e mitos.
A cultura de massa (oriunda do cinema, da televisão, do rádio, das histórias em quadrinhos) acrescenta a esses, outros símbolos e mitos num sistema de identificações e projeções.
Para Morin, a cultura de massa oferece uma visão de liberdade que pouco ou nada tem em comum com a vida social vigente. “A vida que falta a tantas vidas é mostrada em horizontes distantes, pelo exotis-mo ou por um passado heroico ou por um futuro incrível”.
Os direitos que faltam a tantas pessoas apareceriam na ficção dos espetáculos, dos esportes e da moda de pessoas que vivem num “Olimpo” muito distante do restante da população.
Esses