Escola estruturalista
Teoria Geral da Administração.
A teoria estruturalista surgiu no final da década de 50, caracterizando-se como um desdobramento da Escola da Organização Formal. Para a teoria estruturalista a organização é uma unidade complexa, com muitos grupos sociais, compartilhando alguns objetivos.
Wickesberg (1973), chama a atenção para dois conceitos estruturalistas fundamentais: o conceito de organização e o conceito de estrutura.
Cury (2005), ressalta que a palavra ESTRUTURA pode ser apresentada considerando: As partes físicas da empresa (edifícios, unidades de trabalho) relacionadas com o espaço e equipamento que lhe são pertinentes, referindo-se a palavra estrutura, nesse caso, a localização de estabelecimentos; Os elementos de trabalho, as diversas operações do processo de produção, referindo-se a palavra estrutura neste caso, ao sistema de organização , à organização do trabalho, ao processo produtivo, à organização da produção.
Todavia, para função de O & M, a estrutura compreende a disposição das diversas unidades que compõem a empresa – departamentos, divisões, seções e outros – e as relações entre superiores e subordinados. A estrutura não deve envolver apenas o esqueleto, o arcabouço, mas todo organismo da empresa, como deveres, responsabilidades, os sistemas de autoridade e de comunicações existentes na organização.
No vocabulário mais especializado da administração, as palavras ORGANIZAÇÃO e organizar tendem a desenvolver significado como conceitos que incluem: 1) as tarefas e atribuições pessoais que formam o emprego ou posição individual e seus deveres; 2) a inter-relação das tarefas de uma pessoa com as outras, de modo a constituir processo e prática; e 3) as relações interpessoais, sempre que elas ocorram na empresa.
O conjunto de relações interpessoais que operam no contexto da posição, prática, processo, tecnologia e ambiente social, compreende aquilo que se chama de estrutura da organização. A estrutura