Escola de Frankfurt
A escola de Frankfurt foi o nome designado ao o grupo de pensadores e cientistas sociais alemães, composto, sobretudo, por Theodor Adorno, Max Horkheimer, Erich Fromm e Hebert Marcuse. Esses grandes pensadores Frankfurtianos trataram de um leque de assuntos que compreendia desde os processos civilizadores modernos e o destino do ser humano na era técnica até a política, a arte, a música, a literatura e a vida cotidiana. Dentro desses temas vieram a descobrir a crescente importância dos fenômenos de mídia e da cultura de mercado na formação do modo de vida contemporâneo. A principal tarefa que se dedicaram os pensadores foi de recriar suas ideias de um modo que fosse capaz de esclarecer as novas realidades surgidas com o desenvolvimento do capitalismo no século XX. Assim surgiu o termo designado por Horkheimer e Adorno como Indústria Cultural, onde explicavam que o capitalismo criara sem querer uma democratização da cultura, ao tornar os bens culturais objeto de produção industrial, com o surgimento de novas tecnologias de comunicação o modo de produção e consumo da arte estava sofrendo uma transformação e passava a ser explorado com finalidade capitalística. Aos poucos a produção cultural e intelectual passa a ser orientada em função de sua possibilidade de consumo no mercado. E dessa forma, a família, religião e escola estão perdendo sua influencia socializadora para as empresas de comunicação que de certa forma passaram a atuar diretamente na formação de opinião da população, e por consequência convertendo os bens culturais em mercadoria, que por fim se tornam cada vez mais descartáveis.