Escola cognitiva
Por Wagner Herrera
23/05/2007
A Escola Cognitiva, a quinta escola da série e a segunda do grupo das escolas descritivas definida no primeiro artigo como as escolas alicerçadas em processos de caráter cognitivo, intuitivo ou de aprendizagem.
Aqui, a formulação da estratégia resulta de um processo mental - a cognição humana, cujo estudo derivado de pesquisas a partir dos anos 90 configura, antes o estabelecimento de correntes de comportamentos relativos à estratégia do que propriamente, uma escola do pensamento estratégico.
O lema da escola pode ser: “acreditar para ver”.
Abro um parênteses para entendermos o termo cognição: (Dic. Houaiss)
1. Um dos três tipos de função mental que dividem-se em afeto, cognição, volição.
2. Cognição: conjunto de unidades de saber da consciência que se baseiam em experiências sensoriais, representações, pensamentos e lembranças; processo ou faculdade de adquirir um conhecimento.
3. Volição: capacidade, sobre a qual se baseia a conduta consciente de se decidir por uma certa orientação ou certo tipo de conduta em função de motivações.
Os estrategistas são vistos nesta escola como autodidatas que desenvolvem estruturas de conhecimento e processos de pensamento através de suas experiências diretas e de comportamentos que vão do ‘positivismo’, que trata o processamento e a estruturação como um esforço para produzir uma visão de mundo; ao ‘subjetivismo’, como uma interpretação do mundo, a maneira como a mente percebe a realidade e a constrói.
A cognição sob diferentes perspectivas:
1. Cognição como confusão: a busca de evidências que apóiem as crenças, em vez de negá-las; favorecimento de informações mais recentes sobre informações anteriores; o poder do pensamento otimista; crenças infundadas ou sabedoria convencional; decisões tendenciosas; estratégias explicitas podem gerar resistências psicológicas para mudá-las.
2. Cognição como processamento de informações: o processamento