1. A ESCOLA CLÁSSICA. Escola Clássica ou Economia Clássica é o nome dado à primeira escola moderna de pensamento econômico, surgiu no fim do século XVIII e Inicio do século XIX, a teoria clássica surgiu de um estudo dos meios de manter ordem econômica através do liberalismo e da interpretação das inovações tecnológicas provenientes da Revolução Industrial. A ideia central da Escola Clássica é a de concorrência, para esta teoria, embora os indivíduos ajam apenas em proveito próprio, os mercados em que vigora a concorrência funcionam espontaneamente, de modo a garantir a alocação mais eficiente dos recursos e da produção, sem que haja excesso de lucros. Por essa razão, o único papel econômico do governo é a intervenção na economia quando o mercado não existe ou quando deixa de funcionar em condições satisfatórias, ou seja, quando não há livre concorrência. Para a teoria clássica, numa economia concorrencial a oferta de cada bem e de cada fator de produção tende sempre a igualar a procura. Em todos os mercados, o elemento que determina esse equilíbrio entre oferta e procura são os preços (sendo que o preço do trabalho, nesse caso, seria o salário). Neste sentido, conforme o capitalismo se desenvolveu e as ideias dos mercantilistas perderam relevância, o foco do raciocínio econômico mudou da esfera da acumulação para a esfera da produção e da concorrência. Também nesse aspecto particular, os clássicos afirmavam que, “A riqueza de uma nação é representada pelo volume de bens e serviços colocados à disposição da coletividade (quanto maior é esse volume, maior a riqueza).” Eles consideravam todas as atividades econômicas produtivas e importantes para a promoção das riquezas nacional. A economia clássica foi elaborada e sistematizada pelos economistas Adam Smith, John Stuart Mill, além de Smith e Mill, outros importantes responsáveis pela formação da economia clássica foram Jean-Baptiste Say, Jeremy Bentham, Nassau Willian