Escola classica
Esse artigo objetiva analisar num primeiro momento a temática “trabalho”, que traz consigo uma contradição: o trabalho sendo simultaneamente fator de construção do homem e sendo também fator de negação da potencialidade humana. Nesse sentido, o ponto de partida será a análise sobre a positividade do trabalho, prosseguindo com a alienação do trabalhador frente aos processos de trabalho, e em seguida tratando da caracterização do trabalho e do trabalhador no contexto da reestruturação produtiva. Por fim há um breve estabelecimento das mudanças no mundo do trabalho.
INTRODUÇAO
A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.
Avanços da Tecnologia
O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas a vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção. Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas a vapor e os trens a vapor.
A Fábrica
As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões,