Escola Cidadã
Neste livro, Moacir Gadotti faz uma abordagem geral e especifica dos termos: “Autonomia”, “Autogestão” e “Administração” dentro do contexto escolar, passando por vários autores e diversos momentos históricos relevantes para o assunto.
Segundo ele expôs, este tema possui muitas particularidades, mas depois de compreendidas conseguimos esclarecer diversos sugestionamentos negativos que formamos a cerca da escola pública.
Muitos países discutem a autonomia na escola e, no Brasil o tema vem mencionado na própria Constituição de 1988, embora na prática presenciemos o contrário. Na Europa os movimentos a favor desta nova forma de “viver” tiveram inicio há alguns séculos atrás, mas foi com a Revolução Francesa que o tema se tornou ponto de discussão para os esquerdistas que tinham por objetivo modificar os modelos religiosos de educação.
A escola que não possui autonomia não possui capacidade de educar para a real liberdade, afinal educar significa capacitar o educando para que ele seja capaz de buscar respostas e novas formas de ler o mundo que o cerca.
A escola autônoma é aquela que se autogoverna. Mas como se autogovernar quando as decisões muitas vezes vêem prontas apenas para serem executadas? É neste ponto que começamos a discutir a Autogestão, uma vez que esta na escola é uma tentativa de autonomia.
Vale lembrar que, para se desenvolver uma autogestão é necessário possuir uma escola com clareza de uma Pedagogia Ativa, que vise de fato transformar seu aluno num cidadão autônomo para uma vida.
A autogestão não significa participação e sim transformação, ou seja, não se representa mais algo e sim exerce diretamente o poder, que agora passa a possuir um caráter ético o modificador da natureza. No campo pedagógico a autogestão é um tema inseparável de uma certa compreensão da sociedade.
Entretanto, o que significa autogestão?
Autogestão é um sistema no qual os próprios colaboradores gerenciam suas instituição, no caso a escola