Escola Base
O Caso: Escola Base
Um trabalho feito e pesquisado por alunas da Comunicação Social (Jornalismo) da Universidade Castelo Branco. Eliane Laurentino, Viviane Araújo e Rahabe Barros concluem a relação do caso Escola Base com a opinião pública.
Índice:
1.0 Introdução
1.1 A história da Escola Base
1.2 O que é opinião pública
1.3 Conclusões finais
1.4 Referência bibliográfica
1.5 Sites consultados
1.0 Como uma mentira pública pode destruir a integridade de seres humanos e da promíscua relação com a fonte oficial? Se a idéia era chocar a opinião pública, conseguiu, mas atirou no próprio pé e prejudicou muita gente.
1.1 No dia 28 de março de 1994, Lúcia Eiko Tanoue, mãe do menino Fábio, na época com quatro anos, e Cléa Parente de Carvalho, mãe da menina Carla, também com quatro anos, foram ao 6º DP, no Cambuci, bairro da zona sul de São Paulo, para registrar queixa contra os diretores da Escola de Educação Infantil Base do município brasileiro de São Paulo.
Segundo o que as crianças disseram para suas mães, Icushiro e Aparecida Shimada, Maurício e Paula Alvarenga, os donos da Escola, organizavam orgias sexuais com a participação das crianças, filmando e fotografando tudo. Tudo isso aconteceria durante o horário das aulas, e as crianças seriam levadas para fora da escola na Kombi de Maurício. O chamado Caso Escola Base envolve o conjunto de acontecimentos ligados a essa acusação, tais como a cobertura considerada parcial por parte da imprensa, e as atitudes precipitadas e muito questionadas pelo delegado Edélcio Lemos, que estava de plantão naquela segunda-feira, responsável por averiguar os fatos, que supostamente teria agido pressionado pela mídia televisionada e pelas manchetes de jornais.
Naquela altura toda a imprensa sabia do caso e os jornais, como o Jornal Nacional noticiava o acontecido. Nada havia sido comprovado, mas todos os grandes veículos de São Paulo abraçaram as denúncias e deram manchetes sobre o caso