Escola austriaca
A teoria da escola austríaca sobre ciclos econômicos trata-se da integração de duas teorias: da moeda e do capital, que se baseia na ação do homem e no processo de mercado, servindo então como um mecanismo que é capaz de transmitir informações.
A teoria estuda as forças que determinam os preços e valores relativos de bens e serviços e também a ação do homem, fatores que os economistas clássicos não conseguiam explicar corretamente. Por exemplo, o paradoxo do valor: como o pão, um bem importante de utilidade tem menor valor que o diamante, uma mera jóia de luxo.
Para Hayek a origem dos ciclos econômicos parte da idéia de que a política monetária não é neutra, sendo assim, não afeta todos os preços igualmente, apenas os relativos e assim, afetando a estrutura temporal de produção. Então quando se tenta voltar à estrutura de produção ao que era antes a partir de expansões monetárias, estas terão o efeito de descoordenar a estrutura de capital, gerando mais inflação e desemprego.
Uma característica da Escola é que ela observa as leis da economia como sendo relações de causa e efeito, ou seja, sem exatidão matemática. Isto porque na economia não existem constantes como se observa na física.
A escola austríaca de Economia apresenta quatro conceitos fundamentais:
● Teoria austríaca do Valor – essência: subjetividade.
A lei da utilidade marginal se origina através da procura do homem por maior satisfação, optando entre os recursos escassos, aqueles que permitem chegar aos objetivos com os menores custos possíveis. Essa escolha é denominada valoração. A lei trata de que o homem age para priorizar seus objetivos numa escala própria de valor e que utiliza uma série de meios que são formados por unidades para poder chegar a esses objetivos. Quando aumenta o número de unidades do bem, o valor marginal da última unidade cai, afinal essa unidade está no nível mais inferior dos objetivos que eram antes priorizados.
Quanto maior for a quantidade de um