ESCLEROSE MULTIPLA
A terapia na água favorece liberdade de movimento e o alívio de dor e de peso, devido a flutuação. A turbulência da água aumenta a percepção sensorial, favorecendo o equilíbrio, a coordenação e a marcha. A pressão hidrostática favorece o retorno venoso, melhorando a circulação e também mantendo a capacidade respiratória.; a resistência da água ajuda no controle de movimentos involuntários e no fortalecimento muscular; o calor da água alivia a dor e favorece o relaxamento. E, além disto, os exercícios na água proporcionam diversos efeitos psicológicos como: melhora da auto-estima, motivação, criatividade, imagem corporal e integração social.
Porém, ao contrário da hidroginástica, os exercícios hidroterápicos são exercícios de baixo impacto e que possuem bons intervalos de descanso entre uma série e outra, além de serem associados a técnicas de relaxamento. A hidroginástica, por ser uma atividade de alto impacto e com curtos intervalos de descanso entre um exercício e outro, pode levar a fadiga e ao desencadeamento de surtos desmielinizantes.
A hidroterapia deverá ser conduzida por fisioterapeutas habilitados para as técnicas aquáticas, seguida de avaliações clínicas e fisioterapêuticas constantes respeitando as queixas de fadiga e dor do paciente. A piscina poderá ser adaptada ou não, mas recomenda-se que tenha: piso antiderrapante, borda revestida de borracha, profundidade em nível proporcional ao tamanho do paciente e temperatura entre 28° e 31° C. Temperaturas muito altas podem desencadear surtos desmielinizantes..
Os métodos utilizados na hidroterapia deverão ser bem selecionados e, se necessário, poderão ser adaptados as dificuldades do paciente. O tempo