Esclerometria
Em estruturas de concreto armado, a resistência do concreto é uma das propriedades mais importantes. Na engenharia civil estão disponíveis diversos métodos de ensaio para avaliar a resistência do concreto. Um deles são os chamados ensaios não destrutivos que, através de processos mais rápidos, mais simples e mais econômicos, permitem obter informação das propriedades do concreto, além de produzirem pouco ou nenhum dano à peça inspecionada, podendo detectar um problema no estágio inicial e evitar a ruína da estrutura.
2. Ensaios não-destrutivos
2.1 Esclerometria
O ensaio não destrutivo mais usado na atualidade é a determinação do índice esclerométrico. O método baseia-se na medição da dureza superficial do concreto e possui como variável de resposta um índice de reflexão que pode ser usado para a estimativa da resistência a partir da construção de curvas de correlação. O esclerômetro é um aparelho portátil, simples, de baixo custo e que pode viabilizar uma grande quantidade de dados rapidamente.
As leituras através do esclerômetro são bastante sensíveis às variações locais no concreto, especialmente as inertes e buracos próximos da superfície e ainda a descontinuidades próximas a área ensaiada. Os fatores que influenciam os resultados do ensaio esclerométrico são o tipo de acabamento da superfície, tipo de agregado, inclinação do esclerômetro, carbonatação das camadas mais externas do concreto, idade da estrutura, umidade e tipo de cimento além do proporcionamento do concreto.
Outros tipos de ensaios não destrutivos são: a velocidade de propagação de ultrassom e o “pull off”.
2.2 Velocidade de propagação de ultrassons
A velocidade de propagação de ultrassons é provavelmente aquele que tem mais aplicações, por ser um ensaio fácil e rápido de executar. Suas principais aplicações são a determinação da homogeneidade do concreto, avaliação da existência e estimativa da profundidade de fissuras, da existência de grandes vazios e