Escarlatina
Essa bactéria é a mesma que causa amidalite, artrite, pneumonia, endocardite e algumas infecções cutâneas. A diferença é que, na escarlatina, ela libera toxinas que provocam pequenas manchas vermelhas e confluentes na pele.
A transmissão ocorre pelo contato direto com a saliva ou a secreção nasal de pessoas doentes ou portadoras da bactéria que não apresentam sinais da enfermidade.
O período de incubação pode variar de um a dez dias.
Sintomas
* Febre alta nos primeiros dias, que vai baixando aos poucos nos dias subsequentes até desaparecer;
* Dor na garganta, que adquire coloração avermelhada;
* Erupção cutânea (exantemas): pequenas manchas vermelho-escarlate de textura áspera na pele que aparecem inicialmente no tronco, depois tomam a face, o pescoço, os membros, axilas e virilha, mas poupam as palmas das mãos, as plantas dos pés e ao redor da boca, e descamam com a evolução do quadro;
* Língua adquire o aspecto de framboesa, porque as papilas incham e ficam arroxeadas;
* Mal-estar;
* Inapetência;
* Dor no corpo, de barriga e de cabeça;
* Náuseas e vômitos.
Diagnóstico
O diagnóstico é basicamente clínico, mas alguns exames laboratoriais, como o de cultura e o teste rápido de pesquisa do estreptococo na garganta, ajudam a identificar a bactéria e estabelecer o diagnóstico diferencial, porque há outras doenças com sintomas semelhantes.
Diagnóstico precoce e início imediato do tratamento são fundamentais para evitar complicações graves da doença, entre outras, a meningite, o reumatismo infeccioso e a glomerulonefrite.
Prevenção e tratamento
A melhor forma de prevenir a doença é evitar o contato com pessoas infectadas.
Sempre é bom lembrar que portadores assintomáticos do estreptococo podem transmitir a bactéria.
Penicilina é o