Escalas
Escala Richter
A escala de Richter foi desenvolvida em 1935 pelos sismólogos Charles Francis Richter e Beno Gutenberg, ambos membros do California Institute of Technology (Caltech), que estudavam sismos no Sul da Califórnia. Ela representa a energia sísmica liberada durante o terremoto e se baseia em registros sismográficos.
A escala Richter aumenta de forma logarítimica, de maneira que cada ponto de aumento significa um aumento 10 vezes maior. Dessa forma, um sismo de magnitude 4 é 100 vezes maior que um de 2. No entanto, é importante salientar que o que aumenta é a amplitude das ondas sismográficas e não a energia liberada. Em termos gerais a energia de um terremoto aumentaria um fator 33 para cada grau de magnitude, ou aproximadamente 1000 vezes a cada duas unidades.
A escala Richter é uma escala infinita ou aberta, podendo inclusive apresentar números negativos. No entanto, as forças naturais envolvidas limitam o topo da escala em aproximadamente 10. Teoricamente não existe energia em um terremoto capaz de superar esta marca.
Escala Mercalli
A escala de Richter não avalia a intensidade sísmica em um local determinado ou em zonas urbanas. Para isso utilizamos uma escala de intensidade, a escala de Mercalli. Ela foi criada em 1902 pelo sismólogo italiano Giusseppe Mercalli. Essa escala, ao contrário da escala de Richter não se baseia em registros sismográficos e sim nos efeitos ou danos produzidos nas estruturas e percebido pelas pessoas nas imediações do abalo. Para um mesmo sismo, a intensidade pode ser diferente em diversas localidades reportadas.
A escala de Mercalli tem uma importância apenas qualitativa e não deve ser interpretada em termos absolutos, uma vez que depende de observação humana.
Por exemplo, um terremoto classificado como 7 na escala de Richter num deserto inabitado é classificado como 1 na escala de Mercalli, enquanto que um terremoto de menor magnitude classificado como 5, numa zona onde as