Escala Richter

1. Introdução Talvez a maior causa do "sucesso" da proliferação humana ao longo dos mais variados ambientes de nosso planeta, com mais de 7 bilhões de membros da espécie, seja a nossa capacidade de adequação às adversidades dos meios em que nos encontramos. Desde o início dos tempos, o homem, com a sua qualidade mais particular, isto é, o pensamento, inovou seus hábitos e desenvolveu técnicas para atingir uma cada vez melhor qualidade de vida. Essa motivação, não apenas pela simples sobrevivência mas por um melhor modo de viver, impulsiona até hoje o desenvolvimento da tecnologia e ciência. Computadores, remédios, os mais variados eletrodomésticos e a medicina são todos exemplos disso. Nesse mesmo sentido, o desenvolvimento dos estudos sobre terremotos se configura exatamente como os elementos citados acima, contribuindo para a "adaptação" da humanidade aos obstáculos do meio. À medida que nosso conhecimento sobre os abalos sísmicos se aprofunda, também se elevam as nossas possibilidades de prevenção e diminuem, assim, os efeitos destrutivos desses fenômenos. Este trabalho irá tratar exatamente dos conhecimentos que se tem hoje a respeito dos abalos sísmicos, como ocorre a sua medição e maneira como a sua intensidade é calculada principalmente através da escala Richter.

2. O que é um terremoto? A crosta terrestre é formada por placas rígidas que se deslocam em diferentes direções, como se flutuassem sobre o manto, que é uma porção da Terra de consistência plástica. Esse movimento é vagaroso, apenas alguns centímetros por ano, mas as placas são massas colossais e quando duas delas se encontram começa a haver uma compressão. Em dado instante, a tensão acumulada é tão grande que supera a resistência das rochas e ocorre uma ruptura, chamada falha geológica. Nesse momento, ocorre o terremoto. A quase totalidade da atividade sísmica do planeta ocorre em limites de placas litosféricas, com terremotos interplacas. Os mapas que mostram a localização