Escala de Braden
A escala de Braden é constituída por 6 dimensões: percepção sensorial, humidade, actividade, mobilidade, nutrição e fricção e forças de deslizamento, contribuindo todas para o desenvolvimento de UPr e não devendo nenhuma delas ser avaliada preferencialmente em relação a qualquer outra:
As seis sub-escalas recebem uma pontuação, conforme o comprometimento apresentado.
Para avaliar cada uma das sub-escalas deve recorrer-se à definição dos parâmetros incluídos na escala.
Esta pontuação varia de 1 a 4, excepto na sub-escala Fricção e Forças de deslizamento, que varia de 1 a 3.
A soma das seis sub-escalas varia entre 6 e 23.
Quanto menor o valor, maior será o comprometimento apresentado e, consequentemente, maior a exposição ao risco.
Depois de avaliadas cada uma das seis sub-escalas somam-se as respectivas pontuações obtendo-se uma pontuação total, resulta assim o valor da Escala de Braden.
O valor da pontuação total é categorizado em dois níveis de risco:
Alto Risco – Pontuação 16
Baixo Risco – Pontuação ≥ 17 Recomenda-se que cada uma das seis sub-escalas devam ser analisadas individualmente, com a finalidade de implementar intervenções preventivas para cada uma.
Avaliação
A avaliação do risco deve ser desenvolvida imediatamente quando se recebe o paciente, com a recolha de dados a ocorrer durante o turno em que o paciente deu entrada, devendo apenas ser aceite informação acerca dos padrões nutricionais das últimas 24-48 horas da parte de acompanhantes ou familiares, e nunca do próprio paciente.
A sua aplicação deve ser sempre combinada com uma avaliação da pele e da sua integridade.
As informações relativas às restantes dimensões podem ser colhidas no turno de admissão do paciente.
Reavaliação 1. No doente hospitalizado deve ser adoptado um procedimento para a re-avaliação dentro de 48 horas ou sempre que