Escala de braden em uti: a assistência de enfermagem ao paciente crítico
Júlia Nauderer da Silva[1]
Fátima Izabel Dornelles Farias[2]
RESUMO
Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica e tem caráter exploratório descritivo com abordagem qualitativa, pois visou descrever e desenvolver uma revisão da literatura sobre a utilização da Escala de Braden em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva. O delineamento metodológico para o presente estudo foi a pesquisa bibliográfica. Foi realizado levantamento retrospectivo dos anos de 2000 a 2010 das publicações, considerando os critérios: data, título do periódico e tipo de pesquisa. Teve como objetivo identificar e analisar o perfil das publicações científicas na área da enfermagem relacionadas à utilização da Escala de Braden em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva. Conforme a pesquisa na base de dados da Bireme, em um primeiro momento foram encontrados 356 artigos que tratam do tema desta pesquisa, porém após os critérios de inclusão serem aplicados ao material, o estudo reduziu-se a 26 obras. Quanto aos resultados verificou-se que a associação entre a presença de úlcera por pressão como consequência negativa da hospitalização foi fortemente destacada na última década, sendo que o desenvolvimento destas tem sido apresentado como um dos indicadores de qualidade da assistência prestada pela equipe. Além disso, seu tratamento e reabilitação demandam um alto custo tanto para a instituição como para o paciente e seus familiares, sendo a prevenção o maior recurso disponível. Sendo assim, segundo os artigos analisados, a escolha da escala de Braden está pautada na melhor operacionalidade de aplicação, acompanhamento na admissão e internação hospitalar, uniformidade na avaliação de enfermagem e controle de resultados, conforme demonstram os trabalhos desenvolvidos.
DESCRITORES: Escala de Braden, úlcera por pressão, unidade de terapia intensiva, assistência de enfermagem.