Esboço de Psicanálise - Resenha
2247 palavras
9 páginas
O livro Esboço da Psicanálise, escrito por Sigmund Freud, foi feito no intuito de reunir todos os princípios da Psicanálise e enuncia-los por meio de ensaios. Obra póstuma e inacabada, redigida em 1938. O livro foi dividido em três ensaios, sendo assim, a resenha também será divida nestes termos. Ensaio 1 – A mente e o seu funcionamento. Ensaio 2 – Trabalho Prático e Ensaio 3 – O rendimento teórico. A mente e o seu funcionamento. Este primeiro ensaio começa falando sobre o aparelho psíquico. Vemos que chamamos de psique o cérebro e nossos atos de consciência. Perante o conhecimento de Freud, conhecemos o aparelho psíquico dividido em três estruturas: id, ego e superego. O id contém tudo o que é herdado, que vem desde o seu nascimento até o hoje. Digamos que é uma parte mais selvagem da nossa psique e que tem como intermediária a região denominada ego, que tem a tarefa de auto preservação, é como se o ego “pensasse” duas vezes no que o id quer fazer, antes de colocar em prática. Ele armazena experiências, o que faz com que essas memórias venham à tona, a ponto de pensar se aquilo pretendido realmente daria certo, se realmente convinha. Ele obtém o controle sobre os instintos, ele diz se aquilo deve ou não ser feito/ satisfeito. O superego carrega todas as crenças, tradições e etc. Tudo o que foi transmitido pela família, geralmente na infância, é da capacidade do superego. Logo após, Freud começa a falar sobre a teoria dos instintos. Segundo ele, “As forças que presumimos existir por trás das tensões causadas pelas necessidades do id são chamadas de instintos.” Após muita pesquisa e tentativas errôneas de descobrir tudo sobre os instintos, foram concluídas as existências de dois instintos básicos: Eros e o instinto destrutivo. Os objetivos desses instintos são respectivamente: unir e desfazer conexões. Eros é dado como libido e é essa libido que neutraliza as tendências destrutivas do instinto destrutivo (instinto de morte). Esse instinto destrutivo aparece