Ervas medicinais
O uso de ervas terapêuticas (medicinais) aumentou drasticamente nos últimos anos e podem levar a problemas renais ou a vários incidentes toxicológicos. Vale ressaltar que esses produtos são vendidos e comercializados sem nenhum tipo de regulação na maioria dos países.
Muitas síndromes renais são reportadas depois do uso de plantas medicinais entre as mais relatadas se encontram: Necrose tubular, hipo e hipercalcemia, hipertensão, nefrites, retenção urinária e ate câncer do trato urinário. O grande número de reações causadas pode ser justificado pela relação direta de que mais de 50 % dos princípios ativos cadastrados, são de origem vegetal, com isso podemos afirmar que não só as características farmacológicas, mas também os traços toxicológicos.
O artigo tem como ideia principal mostra os efeitos adversos e avisar sobre o efeito de algumas ervas para pacientes renais. Entre as mais citadas se encontram a erva de São João que está diretamente ligada à aceleração do metabolismo do CYP 450 e também a diminuição dos níveis séricos de cicloporinas e tracocimus. Foi citada também a ginkobiloba relacionada a complicações hemorrágicas e também a PARAPHENYLENEDIAMINE diretamente relacionada a episódios de rabdomiólise.
O artigo também mostra quais são os principais erros que podem levar a uma intoxicação ou efeito adverso, os mesmos estão relacionados abaixo.
1. Ervas terapêuticas sem identificação ou toxicidade não estimada.
2. Ervas ou componentes contaminados com drogas, hormônios e metais pesados.
3. Produtos identificados erroneamente.
4. Interação das ervas com outros medicamentos de uso comum.
Das interações presentes no artigo, devemos destacar aquelas que são muito utilizadas no Brasil, como por exemplo, erva de São João e Ginkobiloba.
1. Erva de São João costuma ser prescrita como um antidepressivo e/ou calmante natural. Em alguns países da Europa, como na Alemanha, é mais prescrita