Erros e medidas
Para que ocorra praticamente qualquer tipo de experimento em laboratório, é necessário utilizar quantidades exatas para que se atinja o resultado esperado. Ao coletar soluto para ser adicionado ao solvente, ao comparar duas soluções diferentes e entre vários outros, é de grande importância que o material utilizado seja medido e estudado de forma uniforme, a fim de evitar erros grotescos que certamente irão alterar as informações obtidas no experimento em questão.
A fim de evitar constantes equívocos, foram desenvolvidos diversos instrumentos específicos para realizar medições em líquidos. Um desses instrumentos, a proveta, possui forma aproximadamente cilíndrica, e sua precisão na medição dos volumes é considerada razoavelmente alta. Porém, a fim de se obter uma medição ainda mais precisa é aconselhável o uso de uma pipeta, que possui alto rigor tanto na transferência de volumes líquidos quanto na medição. As pipetas podem ser classificadas em volumétricas, que possuem ainda mais precisão, por possuírem uma linha demarcadora final que indica os volumes definitivos ao final das medições; e também podem ser classificadas como graduadas, que medem volumes pouco mais variáveis. O balão volumétrico, por sua vez, é mais utilizado para diluir e preparar soluções com volumes pré definidos e para preparar soluções que precisam possuir concentrações definidas. É muito comum o uso de buretas nos experimentos, e por possuírem uma torneira na extremidade inferior, elas possuem uma das graduações mais rigorosas. Para finalizar as medições, ocorrem as pesagens nas balanças de precisão, que são as de uso mais comum no laboratório, usualmente apresentando o prato para colocação de amostras exposto (1).
Apesar de não utilizarmos esse tipo de instrumentos no nosso dia a dia, é possível afirmar que frequentemente realizamos medidas e pesagens com outros tipos de instrumentos. Ao medirmos nossa altura, manequins femininos, e até mesmo ao atravessar uma rua, fazemos