Erro escrito e forma de correção
No processo de aprendizagem de uma L2 é comum que cometamos erros. A existência deles neste processo se dá devido à influência de nossa língua materna ou entre outras razões. Em Ellis (1994, p.51) erro é definido como desvio das normas da língua-alvo. Porém essa definição é muito questionável se tomarmos em consideração o que nos serve como norma. Já Lennon (1991, p.182) traz o seguinte conceito sobre o tal fato, ‘’ forma linguística – ou combinações de formas – que, no mesmo contexto e sob condições semelhantes de produção, não seria de forma alguma produzida pelos nativos’’.
Tipologias de Classificação dos Erros
Dulay, Burt e Krashen (1982) sugerem algumas tipologias que servem para classificar os erros.
- Taxonomia Linguística: Erros são classificados de acordo com componentes linguísticos ( fonologia, sintaxe, morfologia, semântica e léxico e discurso).
- Taxonomia de Estratégias de Superfície: Os aprendizes omitem itens linguísticos que são necessários para formar uma sentença correta, se adicionam itens desnecessários, se dispõe os itens de forma desordenada.
- Taxonomia Comparativa: Tenta explicar a causa ou origem dos erros e os classifica como: Erros interlinguais, também chamados de erros de interferência ou transferência. Eles refletem a interferência da língua materna na produção da língua-alvo. Intralinguais não refletem a influência da língua materna do indivíduo e compreendem os ‘erros desenvolvimentais “( semelhantes aos produzidos por crianças que adquirem a língua-alvo) e ‘’erros únicos’’.
Erros ambíguos são aqueles que podem ser considerados como interlinguais ou como desenvolvimentais e erros induzidos são oriundos da maneira pela qual a língua alvo é apresentada ou praticada.
- Taxonomia do efeito na comunicação: Erros são classificados como locais ou globais. Os erros locais não afetam significativamente a comunicação, no caso de erros globais os erros tornam a comunicação incompreensível.
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