Errar é humano
Mas será que uma falta cometida por um profissional de certo departamento em uma organização pode ser considerada, de fato, um erro individual? O que estaria por trás do deslize? Para a consultora Sonia Blota Belotti, autora do livro “Tocando a vida” (Editora Teias), a falha humana pode estar atrelada aos defeitos nos processos ou metodologias aplicadas pela empresa, isto é, aos problemas nos aparatos tecnológicos, aos equívocos nos procedimentos adotados pela instituição ou às falhas na comunicação.
“Se o profissional tem muito claro o caminho que deve seguir, as ações corretas e o seu grau de autonomia, se ocorrer um equívoco será responsabilidade dele. Mas se não lhe forem dadas essas indicações, o erro é do departamento, da empresa ou da política vigente. Não é algo inesperado acionado pela mão do profissional, mas um defeito talvez crônico que merece uma gestão diferenciada ou uma análise aprofundada”, explica Sonia.
Para Stefânia, as principais causas dos erros cometidos no trabalho são falta de conhecimento, comunicação imprecisa, desatenção, desmotivação, problemas de saúde ou outros fatores pessoais. E as consequências da falha podem ser desde uma simples conversa para orientar o profissional até uma demissão. “Vai depender da gravidade do erro”, diz a consultora. Segundo ela, ao descobrir que cometeu um equívoco o profissional deve ser proativo e tentar resolver a situação. Em seguida, deve comunicar o que ocorreu para sua liderança: “Quando o erro é de muita gravidade, a primeira coisa a fazer é informar a chefia.”
“Para não ser o elo fraco de uma